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APROPRIAÇÕES SEISCENTISTAS DO DEBATE ÁTICO X ASIÁTICO EM TRATADOS DE HISTÓRIA DOS SÉCULOS XVI/XVII

Prof. Dr. Eduardo Sinkevisque

Texto apresentado no Simpósio Temático “Histórias da escrita da história” (Coordenação Profa. Dra. Maria da Glória de Oliveira e Profa. Dra. Rebeca Gontijo Teixeira) do XIV Encontro Regional da ANPUH-RIO Memória e Patrimônio. Rio de Janeiro 19 a 23 de julho de 2010. UNIRIO.

Faço as referências do corpus no final do texto. Objetivo relatar uma comparação, que estabeleci, entre o Dell’Arte Historica, de Agostino Mascardi, com outras preceptivas de mesmo gênero e/ou textos prescritivos dos séculos XVI/XVII no tocante ao estilo do gênero histórico. Entendo o Dell’Arte Historica inserido na polêmica italiana do estilo agudo, dos estilos ciceroniano/anticiceroniano aplicados, principalmente, à oratória sacra, ao gênero epistolar e ao gênero histórico. Nos séculos XVI/XVII, há particularizações também católicas da polêmica em Portugal, na Espanha e em França. O chamado ciceronianismo/anticiceronianismo “humanista” dos séculos XV/XVI remota à querela romana antiga do estilo ático x asiático. A discussão seiscentista do estilo agudo concernida à oratória, a epistolografia e à prosa histórica pode ser pensada como apropriações e particularizações de rivalidades estilísticas e de poderes, que reciclam as disputas romanas pelo estilo; depois, as chamadas arengas “renascentistas”, cujas interpretações católicas, no séculos em questão, são desdobramentos específicos e singulares. Entendo estilo agudo aquele dotado de agudeza, isto é, engenhoso, maravilhoso, feito por meio de metáforas distantes, singulares, peregrinas. Estilo que afeta a recepção ao ponto dela pensar que são seus os argumentos que ouviu ou leu como verdadeiros. Por ciceronianismo, penso o estilo suave e ornado, harmônico, redondo, ramado, copioso; asiático. O anticiceronianismo se define por meio de um estilo lacônico senequista-tacitista reciclado nos séculos XVI/XVII por meio das apropriações de Lípsio; é o ático do debate. A doutrina do gênero histórico não se veicula apenas nos tratados específicos sobre história. Nos séculos XVI/XVII, prescreve-se o gênero em formas orais e manuscritas ou impressas em prólogos de textos históricos e poéticos variados, nas diversas histórias exemplares acompanhadas de prólogos didáticos, nas prosas de aconselhamento, como os espelhos de príncipe; o que justificou confrontar o Dell’Arte Historica com outros textos doutrinários e não somente com outras artes históricas coevas. Incluí, na pesquisa, várias traduções portuguesas, espanholas, italianas e francesas, dos séculos XVI/XVII de Tácito e de Sêneca, acompanhadas de prólogos prescritivos, que não vou ter tempo de apresentar. Aqui, sintetizo resultados dos dois primeiros anos de meu pós-doutoramento[1]. A partir da comparação, defini a doutrina seiscentista do estilo em textos de letrados (retores e historiadores etc.) católicos ibérico-italianos e franceses, respondendo como a tratadística de gênero histórico conceitua “estilo”. Demonstrei algumas homologias prescritivas entre os textos, principalmente as que dizem respeito ao uso (ou não uso), em regulamentação, da brevidade, clareza, do juízo e da verdade. Respondi o que é homólogo, em relação ao estilo do gênero histórico católico seiscentista, entre ciceronianos, anticiceronianos e ciceronianos relativizados, ao mesmo tempo que os defini em suas diferenças. Ciceronianos quinhentistas e seiscentistas doutrinam o estilo como não ordinário, sem perda de nexos, nem da correspondência entre as partes do todo. Estilo proporcional, simétrico, simples, cujo uso da sentença deve ser sem pompa, com modéstia, contrário à obscuridade. Estilo agudo, mas dotado de agudeza não indiscriminada, regulada segundo prescrições de Mascardi, Peregrini e Vieira, por exemplo. Ciceronianos aconselham ter em vista a claridade e o ornamento ao escrever história. A frase deve ser “chã” e oblíquoa, não reta. O estilo histórico deve ser puro, sem uso de epítetos supérfluos, de modo que a história seja simples e graciosa, elegante, harmônica, verdadeira e com juízo. Ao lado de Mascardi, é possível classificar de ciceronianos, na questão do estilo do gênero histórico seiscentista, os seguintes tratadístas: Famiano Strada, das Prolusiones academicae (1617); Sforza Pallavicino, do Trattato Dello Stile e Dell Dialogo (1647); Matteo Peregrini, Delle acutezze (...) (1639), que se opõem aos anticiceronianos Baltasar Gracián, da Agudeza y Arte de Ingenio (1649), Marino, da Dicerie sacre e la Strage degl’innocenti (1614) e Emanuelle Tesauro, do Il Giudicio (1633), pois o estilo forte, duro de Gracián, por exemplo, presta-se bem ao ensaio político, no qual o ‘herói’ ou o ‘oráculo manual’ são exemplos. Trata-se do triunfo do panegírico, cujo horizonte do ingenium (Gracián) está sob os auspícios do segundo Plínio, no qual o Panegírico de Trajano é para Lípsio o modelo de aticismo. No panegírico sacro praticado por Marino ou por Emanuelle Tesauro, por exemplo, elege-se a agudeza composta e os conceitos predicáveis colocando-se ao contrário da retórica asianista. Por outro lado, o historiador e Chantre da Sé de Évora, Manuel Severim de Faria, da carta familiar-negocial endereçada ao irmão Frei Cristovão de Lisboa, cujo título é “Partes e Preceitos da História” (1622 ou 1627), pode ser classificado de ciceroniano, assim como D. Luís de Menezes, da “Carta de 19 de Abril de 1670 do 4º Conde da Ericeira a Duarte Ribeiro de Macedo” e do “Prólogo” da História de Portugal Restaurado; Fénelon, do “Proje d’un Traité sur l’Histoire”; Vieira do “Sermão da Sexagésima”, Francisco Manuel de Melo das Epanaphoras de Varia Historia Portvgveza e Duarte de Albuquerque Coelho, das Memórias Diárias da Guerra do Brasil. Mascardi aconselha para o discurso do gênero histórico um tipo de elocução que se afaste do ordinário, mas sem perda dos nexos, nem das correspondências entre as partes em relação ao todo. O estilo recomendado para o gênero histórico é aquele que comove breve e eficazmente, pois vigoroso e arrebatador. No Delle acutezze (...), Matteo Peregrini faz uma doutrina sobre a “indiscreta afetação da agudeza” dos que, segundo ele, são os “enfarinhados das letras”, letrados adeptos do estilo “moderno”. Estes, segundo Peregrini, não tem perfeição de juízo porque, com a presunção de saber tudo, costumam ter o juízo muito corrompido quando aplicam a agudeza indiscriminadamente. Mesma discussão de Mascardi no Dell’Arte Historica e de Vieira, no Sermão da Sexagésima. No cap. XII, Peregrini prescreve o uso da agudeza. A cautela 11 trata do discurso narrativo ou histórico. Peregrini diz que se deve evitar a agudeza no gênero histórico, porque seu uso prejudica o provável, logo o verossímil. E dá o exemplo de Plutarco: se Plutarco escrevesse a vida de Alexandre com agudezas jocosas, o argumento heróico seria ridículo. Na obra histórica, é vetada como agudeza do narrador, não como agudeza da matéria narrada (diferença entre o objeto e a qualidade de sua eloqüência). Deve-se evitar a agudeza em composições graves, de gênero elevado. Gêneros deliberativo e judicial: sérios. Gênero demonstrativo: sério (louvor); não sério (vituperação). Em carta a Duarte Ribeiro de Macedo, datada de 19 de abril de 1670, D. Luís de Menezes, 4º Conde da Ericeira, comenta, autorizando-se em Mascardi, o estilo empregue por ele na escrita da História de Portugal Restaurado, em particular o uso comedido de metáforas no gênero histórico: “Tenho feito particular estudo do modo de usar delas [das metáforas], acho exemplos por uma, e outra parte muito dignos de seguir, e não encontro exemplo constante, como diz Mascardi, que possa dar lei infalível de sentenças, porque Tucídides foi abundante delas, Eródoto, pobre, usou-as muito Salústio, Tito Lívio pouco, foi delas liberal Tácito, César escasso, e acresenta Mascardi que o bom juízo deve usar das sentenças quando lhe caírem, mas tão bem serzidas que pareçam como os botões de diamantes no vestido de pano, donde une a arte o que rouba a natureza. Chama-lhe Quintiliano olhos da eloquencia (...) e com razão, o porquê no corpo da historia anda ser as sentenças como os olhos no corpo humano, que não se estendem do rosto aos braços nem a outras partes do corpo (...). Ultimamente Mascardi não quer a história melancólica, nem a eloqüência cadáver. (...) O de que fujo com grande cuidado é de idéas poéticas, em que o exercício me faz tropeçar; procuro levantar conceitos da mesma tessitura, seguindo a doutrina do P. Vieira que me disse desprezar sempre os que lha não ordiam”. O ciceronianismo de D. Luís de Menezes, que critica a confusão do poético com o histórico, em semelhança com Mascardi e Vieira, o uso afetado das sentenças e as perdas de nexo ou conexão nas frases e idéias, é reforçado no “Prólogo” da História de Portugal Restaurado por meio do elogio da pureza de estilo e da remissão a Famiano Strada. Veja-se um extrato de Menezes em que o letrado diz quais são as necessidades para se escrever história: “assentar o estilo”; depois, o letrado interroga: “Que importa, que a verdade da história e pureza do estilo a formem como o sol perfeita, se os leitores pretendem avaliá-la como querem, e não como merece”? Anticiceronianos doutrinam variar os modelos. O estilo histórico deve ser brilhante, como propõe Malvezzi no “Al Leitor” dos Sucessos Principales de la Monarquia de España en el año de mil seiscentos e treinta i nueve (...) e o ânonimo do “Prólogo” do Seneca Impugnado de Seneca en Questiones Politicas y Morales, postulado erasmiano construído por meio das metáforas estilísticas de pedras preciosas e jóias. Anticiceronianos doutrinam também estilo exercitado, não medíocre, lento e de múltiplas leituras. Estilo breve, simples, claro, elegante e decoroso lipsianamente pensado. A frase não deve ser composta de longos períodos, mas curta, sem uso de conectivos, pouco ornada e sem muitas alegorias. A simplicidade, a clareza, a elegância e o decoro são critérios qualitativos homólogos entre partidários ciceronianos e anticiceronianos. Parece, no entanto, haver divergência no entendimento e no uso dessas categorias estilísticas. Anticiceronianos acrescentam à verdade, à clareza e à pureza de estilo o vigor, categoria com a qual pensam a agudeza e maravilha do estilo que preceituam como discreto, consiso, sutil, noticioso, facundo, variado conforme à matéria. A narração histórica deve ser adornada e não uma simples e “chã” narrativa, como postula Malvezzi. O estilo deve ser lacônico e político, rico de sentenças, ao contrário do que doutrinam ciceronianos repreendedores da riqueza das sentenças. Anticiceronianos definem o estilo histórico como cortesão, dotado de palavas pomposas, peregrino, singular, estranho, avesso ao medíocre e ao rasteiro. Ao lado dos textos de Erasmo, como a Brevíssima e Muito Resumida Fórmula de Elaboração Epistolar e de Lípsio, como, “A Arte de Escrever Cartas de Justo Lípsio” e Iusti Lipsi ad Annales Corn. Taciti Liber Commentarius sive Notae, é possível classificar de anticiceronianos prólogos, dedicatórias, licenças etc. de várias traduções portuguesas, espanholas, italianas e francesas quinhentistas e seiscentistas de Tácito e de Sêneca. No “Ao Leitor” dos Sucesos Principales de la Monarquia de España en el año de mil seiscentos e treinta i nueve (...), por exemplo, Malvezzi diz aproveitar-se da Arte para não escrever “História com uma simples narração somente”. Vale-se de todo seu espírito para adorná-la, pois julga isso “preciso a quem dá razões ao maior Rei do mundo”. Faz várias metáforas de adornos de ouro, de jóias, de preciosos tecidos, de bordados, de sedas interrogando, pateticamente, o leitor se ele o condenaria por esse modo de escrever. Depois diz que “quando las Historias se hazen para dar dotrinas; enseñar, no es romper el hijo, esguiar al fin que se propone”. Passa a falar do caráter didático do gênero histórico, cuja matéria tem a ver com estilo. Atente-se para o uso da categoria brevidade: “Asi no debe ponerse en duda la alabança, que merecer aquel, que evita el camino ordinario, largo, i dilatado; i guia por uno, obscuro, breve si, lleno de singularidades, aforismos, i locuciones, que ora enseñan, ora deleitan, i que unidas tal vez, no dexan de enseñar, i deleitar juntamente”. Ciceronianos relativizados tendem ora para o ciceronianismo, segundo características definidas acima, ora tendem para o anticiceronianismo, principalmente por meio de prescrições sobre o uso da brevidade lipsiana das apropriações de Tácito e de Sêneca, principais armas contra a chamada prolixidade do discurso. Entre os textos considerados de ciceronianos relativizados podem ser incluídos os seguintes: a dedicatória de Frei Vicente do Salvador, da História do Brasil 1500-1627, ao Licenciado Manuel Severim de Faria; Francisco Manuel de Melo, do Hospital das Letras – Apólogo dialogal Quarto; as vidas de João de Barros, Luís de Camões e de Diogo do Couto escritas por Manuel Severim de Faria e as Prose Vulgari di Monsignor Agostino Mascardi Camarieri d’Honore di N. S. Urbano VIII. Divise in due Parti. Na “Dedicatória” de Frei Vicente do Salvador da História do Brasil: 1500-1627, ao Licenciado Manuel Severim de Faria, há um uso da categoria brevidade. A utilização do recurso estilístico pode ser entendida como doutrina, porém o uso de conectivos, pronomes etc. na composição das frases do período demonstram um certo ciceronianismo. Nesse sentido, a prosa, de que se faz um extrato, tende a elogiar e a prescrever a brevitas mais como uma demonstração de modéstia afetada, do que como característica de estilo. Por tal razão, incluí-se o Frei entre os ciceronianos relativizados. Veja-se o extrato: “E assim foi este de tanta força que não só executei por mim, mas incitei a um amigo que a mesma história compusesse em verso, de sorte que pudesse dizer o que disse Santo Agostinho ao santo bispo Simplíciano, que, havendo-lhe pedido um breve tratado em declaração de certas dificuldades, lhe ofereceu dois livros inteiros, desculpando-se ainda, com ser a leitura tanta que pudera causar fastio, de não satisfazer ao que lhe fora pedido, conforme o desejo do suplicante”. Agostino Mascardi, embora ciceroniano típico, nas Prose Vulgari di Monsignor Agostino Mascardi (...) pode ser interpretado como ciceroniano relativizado, em razão de advertir o leitor que “lo stile farà vario: ma ti ricordo che le orationi sono del genere dimostrativo, nel quale cosi aristotele, come L’Alicarnasseo amanla varietà”. Extrato reivindicador da variedade no estilo, em oposição ao modelo único ciceroniano, no qual se pode ler adesão a Aristóteles e a Dionísio de Halicarnasso e não a Cícero. Mascardi não chega a ser anticiceroniano. É tido como “moderno Túlio da Itália” na vida do autor editada junto às suas prosas vulgares. Mais um argumento para filia-lo como ciceroniano do século XVII. O estilo seiscentista do gênero histórico não é expressão de uma subjetividade psicologizada ou mera expressividade de uma biografia empírica, mas convenções de caracteres e afetos em disputas, em concorrência ou co-presença. Estilo como fides, sinceridade ou fé retórica.

REFERÊNCIAS
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FARIA, Manuel Severim de. “Vida de João de Barros”, “Vida de Luís de Camões”, “Vida de Diogo do Couto”. (1624). In: _ Discursos Vários Políticos. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1999. _______________________. “Partes e Preceitos da História”. In:_ LISBOA, Cristovão de. História dos Animais e Árvores do Maranhão. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000.
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________ . Los Cinco Primeros Libros de los Annales de Cornelio Tacito, que Comienzan desde el fin del Imperio de Augusto, hasta la Muerte de Tiberio. Traducidos de Lengua Latina en Castellana por Antonio de Herrera, Coronista Mayor de Su magestad de Las Indias, y Coronista de Castilla. En Madrid, por Ivan de la Cuesta, 1615.
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VIEIRA, Antônio (Pe.). “Sermão da Sexagéssima”. In:_ Antonio Vieira – Sermões. 3ª reimpressão. Organização de Alcir Pécora. São Paulo: Hedra, 2001. [1]

Trabalho realizado no IEL/UNICAMP, sob a supervisão do Prof. Dr. Alcir Pécora e com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), profissional e intituição aos quais agradeço. O título do projeto é: O Dell’Arte Historica (1636) e a Polêmica dos Estilos: um estudo sobre a tratadística de gênero histórico. Fiz Pós-doc de 2006 a 2009.

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